Você escuta o aviso sobre não passar por aquele lugar em determinado horário porque é perigoso. Você não dá muito ouvido, passa por lá e o que acontece? É assaltado!
Você compra um patins. Tem muito tempo que não via um. Alguém te fala pra ir com cuidado, afinal você tá parado faz tempo. Você responde que é igual a andar de bicicleta e que ainda sabe tudo. Vai pro calçadão tirar aquela onda e o que acontece? Cai feio!
Você dificilmente come algo pesado. Seus amigos te convidam pra almoçar e o cardápio é mocotó. Alguém te alerta a maneirar porque mocotó é pesado e ainda está um dia bem quente. Você não dá ouvidos, ainda repete o prato, e o que acontece? Passa mal o domingo todo!
Sobre situações onde você é alertado sobre algo e acaba não dando créditos, o que te leva a se dar mal, a pior coisa de escutar é:
Porque por favor né? O castigo já veio... Ouvir "bem feito" "eu te avisei", e expressões desse nível, só deixam a gente mais na bad!
E é por isso que desde quando comecei a contar essas histórias trágicas -pra quem vive- e cômicas -pra quem escuta- esperava que não chegasse o dia em que eu fosse a protagonista e que alguém alguém me consolasse da seguinte forma: "ah! é bom que você vai ter coisa nova pra postar no blog!"
Maaaas, como não adianta fugir, o dia chegou!
Maaaas, como não adianta fugir, o dia chegou!
E, CLARO, eu vou engolir a raiva e contar!!
A Ana Clara, minha querida irmã mais nova, tem algumas amigas fofas. Sabe como?
Isso!!! Assim mesmo!!!
Mas uma delas vence a todas no quesito fofura! A Emilly é a mais meiga da vidaaa! Tem cara de meiga, tem voz de meiga, jeito de meiga... é muita fofura numa menina só!!!!
Só que a vida surpreende a gente né?
E num dia desses, tarde da noite, estava no terminal e precisei pegar um ônibus. Já sabendo que meu ponto era o primeiro, resolvi ficar em pé lá atrás, perto da escada. A Emilly também teve a mesma ideia! Nós duas não nos vimos, mas demos sinal pra descer no mesmo ponto.
O ônibus parou, e caminhamos em direção da porta. Mas, lá havia um empecilho.
Uma mulher estava parada, curtindo um som e, apesar das minhas cutucadas, da Emilly chamando e dos gritos das pessoas que estavam em volta, ela não deu espaço pra ninguém descer.
Assim, o motorista arrancou com o ônibus e nós não conseguimos saltar no nosso ponto.
Neste momento, nem os gritos da Emilly, nem minhas batidas na lateral e muito menos os aclames dos passageiros, fizeram com que o motorista e o cobrador percebessem que nós duas continuávamos ali, embora tivéssemos que já ter saltado.
Minha memória me reportou a esse episódio e senti vontade de ser a Rochelle!
Então, devido a má distribuição dos pontos de ônibus pelos bairros, saltamos super longe das nossas casas.
Eu desci um pouco brava e meu maior objetivo era anotar o número do carro e o nome da empresa pra que eu pudesse ligar na manhã seguinte reclamando do motorista apressado!
Mas, como dizem por ai, o desejo de vingança só faz mal. E eu aprendi isso na pele!
Com uma braveza gigante no rosto desci as escadas achando que estava arrasando. Finalmente eu iria reivindicar algo! Havia sido prejudicada por aquele motorista só que me vingaria e o entregaria à empresa.
acho que não vale não, hein!? rsrsrsrs
Eu desci um pouco brava e meu maior objetivo era anotar o número do carro e o nome da empresa pra que eu pudesse ligar na manhã seguinte reclamando do motorista apressado!
Mas, como dizem por ai, o desejo de vingança só faz mal. E eu aprendi isso na pele!
Com uma braveza gigante no rosto desci as escadas achando que estava arrasando. Finalmente eu iria reivindicar algo! Havia sido prejudicada por aquele motorista só que me vingaria e o entregaria à empresa.
Só que nãããão... Minha descida não foi tão gloriosa assim!
Saí meio desequilibrada, torci o pé e fui cambaleante. Não vi nem o caminho da calçada, quem dirá o número do ônibus!
Como vi que a fofinha da Emilly havia descido logo atrás de mim e que ela, provavelmente, tinha visto meu deslize
dei logo um jeito de atravessar a rua e fingir que estava tudo bem! Fora o pensamento de que "nããão, desse lado da rua ela não vai vir".
Mas, não teve jeito. Olhei, de rabo de olho, e vi a Emilly correndo pra chegar do outro lado - o que eu estava!
Começamos a conversar e aí trocamos palavras de braveza quanto ao motorista, cobrador, e a mulher do fone até queeee ela resolveu soltar : "ah! é bom que você vai ter história nova pra postar no blog!"
Eu sorri pra ela! Mas, aqui dentro só pensava no quanto valia a pena trocar um pé sem dor por uma história nova!
Pra finalizar a noite ela pediu uma pizza! Táá bom!! É mentira! Ela pediu uma selfie!
E aaah, eu topei, sabe? Já tava no ruim mesmo. O que custa?
E aaah, eu topei, sabe? Já tava no ruim mesmo. O que custa?
